28 março 2009

Fulis

Ele é um ser do bem, mas não um ser do bem careta, tradicional como anjos celestiais e fadas-madrinhas. Ele tem seu próprio jeito de ser, de fazer as pessoas felizes, nem que seja por alguns instantes.

Sua aparência é acolhedora e só de olhar para ele já dá vontade de falar um monte de palavras inventadas como: cuticuti, tibubuca, pitututuchi e outras, que surgem na hora que a gente se depara com ele.

Os machos têm um tom acinzentado e suas antenas são maiores. Como a maioria dos machos do reino animal, ele tem que sair em busca de alimentos para seus filhotes. As antenas são uma espécie de radar, sempre em movimento , captando cheiros e sons. A fêmea é praticamente cor de rosa, seu corpo é mais robusto e suas antenas são menores. Seus olhos são maiores, mas tanto os machos quanto as fêmeas conseguem enxergar no escuro. Elas dominam o território chocam os ovos e cuidam dos filhotes. Os fulis se alimentam de flores pequenas, farelos de tudo o que é delicioso, pedacinhos mínimos de frutas, folhas adocicadas e só bebem água fresca e limpa.

Fulis vivem em esconderijos, pois tem medo de cachorros e gatos. Às vezes se aproximam dos humanos, mas gostam mesmo é de crianças e jovens.

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