22 março 2011

Drumond





Então, estive com Drumond, em Copacabana,
conversamos pouco, ele não estava para prosa.
Nem para versos.
Achei melhor olhar o mar.




...no mar estava escrito uma cidade,
no campo ela crescia, na lagoa,
no pátio negro, em tudo onde pisasse
alguém, se desenhava tua imagem,

teu brilho, tuas pontas, teu império
e teu sangue e teu bafo e tua pálpebra,
estrela: cada um te possuía.
Era inútil queimar-te, cintilavas.

Nenhum comentário: