31 maio 2011

Sair derrubando paredes ...

... não é tão simples assim.

Você olha para aquele obstáculo, visualiza a vida sem ele e sonha com o final feliz.

No pensamento é a coisa mais fácil, mas na prática a teoria é a outra! Tudo bem, vamos derrubar tudo!

E o que a gente faz com o entulho, onde estaciona a caçamba? Onde guarda o que que quer preservar?

Calma!

Muita calma,

uma coisa de cada vez,

afinal passar pelo processo

é o que conta.

23 maio 2011

Melhor que ir ao cinema...



... é ir ao cinema bem acompanhada e comentar o filme depois. Melhor ainda é ficar à vontade para dizer " eu não entendi aquela parte".

18 maio 2011

Eu havia esquecido...

...que o luar ilumina, o céu tem milhões de estrelas, passarinhos trazem alegria, cheiro de mato faz bem, cachacinha caseira abre o apetite, bolo quente dá dor de barriga...

e que os rios nascem em algum lugar mágico no meio da mata onde a gente precisa ficar em silêncio para não atrapalhar a natureza.

17 maio 2011

De vez em quando é bom descer rio abaixo...

Colete salva-vidas, capacete, pés para cima para não bater nas pedras do fundo do rio, deixar as águas me levarem...Não dá para nadar contra porque a correnteza é forte, não para fazer nada a não ser olhar o céu azul e apreciar a paisagem.

Deixo a vida me levar...

03 maio 2011

Homenagem aos Trevisan que amam Gardel

Por una cabeza de un noble potrillo que justo en la raya afloja al llegar, y que al regresar parece decir: No olvidéis, hermano, vos sabés, no hay que jugar.

Por una cabeza, metejón de un día de aquella coqueta y risueña mujer,
que al jurar sonriendo el amor que está mintiendo, quema en una hoguera
todo mi querer.

Por una cabeza, todas las locuras. Su boca que besa, borra la tristeza, calma la amargura. Por una cabeza, si ella me olvida qué importa perderme mil veces la vida, para qué vivir. Cuántos desengaños, por una cabeza. Yo jugué mil veces, no vuelvo a insistir.

Pero si un mirar me hiere al pasar, sus labios de fuego otra vez quiero besar.
Basta de carreras, se acabó la timba. ¡Un final reñido ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo llega a ser fija el domingo, yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer..!

02 maio 2011

O tempo oportuno

Em grego, há duas palavras diferentes para 'tempo': chronos e kairós. Chronos é o tempo corrido, o dia-a-dia comum, onde tudo é igual e nada de novo acontece. Kairós é o tempo oportuno, aquele tempo que não pode ser medido, que passa sem a gente perceber. 

Ontem foi assim; Os Trevisan Zanetti reunidos no restautante Tre, em Piracicaba, uma casa de 100 anos restaurtada nos detalhes para ser um ristorante. A polenta mole com carne e molhinho, juro, era igualzinha a da minha nonna Dina.

Foi kaiós ouvir o gene musical manifestado nos descendentes dos Trevisan. Iride, um dia, jurou não mais cantar, mas seus filhos netos e bisnetos são todos musicais, cantam, tocam interpretam. Ouvir Rubens e Sergio cantando o tango "Por una Cabeza" foi kaiós. Afinados, emotivos, ainda meninos.

O dia inteiro foi um tempo oportuno de estar com família e com minhas netas quevquerem aprender música.  Além da polenta da nonna Dina, recebi o alimento que só o âmbito da família pode dar: amor.